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Seed Capital e Venture Capital buscam caminhos para retornos sustentáveis no Brasil

Discute-se na indústria mundial se os investimentos em seed e venture capital podem ainda gerar retornos sustentáveis para fundos e investidores. Essa foi a temática de uma das sessões do segundo dia do Congresso ABVCAP 2011, moderada por Robert Binder, Diretor Presidente da Antera Gestão de Recursos e Coordenador do Comitê de Empreendedorismo, Inovação e Capital Semente da ABVCAP. Binder iniciou a sessão ressaltando que o Brasil ainda está criando um modelo nacional para lidar com o Venture Capital e atentou para a importância de investimentos em inovação no país: “Se as empresas não tentarem capturar o valor agregado dos produtos seremos eternamente importadores e subdesenvolvidos”, completou.

Marcio Spata, Gerente do Departamento de Fundos de Investimentos do BNDES trouxe ao debate a visão governamental e lamenta a lacuna existente de venture capital e seed capital. Atualmente o fundo Criatec, que possui participação do BNDES, adotou a estratégia de realizar 36 investimentos de um milhão e meio, sendo que as empresas que mais se desenvolverem a partir disso recebem mais investimentos. “Essa conduta aperfeiçoa os resultados e aumenta a possibilidade de retorno”, afirma Spata.

André Calazans, Chefe do Departamento de Capital Semente, Área de Investimentos da FINEP, completou o debate lembrando da necessidade de uma articulação forte entre atuação pública e privada quando o assunto é capital semente. Segundo ele a FINEP possui 30 fundos investidos e apenas um totalmente desinvestido, com 50% de retorno. Para Calazans o venture capital precisa atrair mais investidores internacionais para conseguir maior liquidez.  “A liquidez está começando a acontecer e os resultados têm se apresentado bastante satisfatórios”, afirma.

Humberto Matsuda, Vice-Presidente da Performa Investimentos considerou que a área de Cleantec tende a ser muito forte e espera que nos próximos quatro ou cinco anos a área de biotecnologia também evolua significativamente.

Carlos Eduardo Guillaume, Diretor Executivo da CONFRAPAR relatou sua experiência como investidor e em vendas de venture capital no Brasil. Segundo ele a CONFRAPAR possui 58 investidores em dois fundos (um que possui 40 e outro 50 milhões) e a empresa tem trabalhado para colocar níveis de governança, para uma maior transparência. Segundo Guillaume, TI ainda é uma das indústrias mais escaláveis em venture capital e seed.

“As oportunidades existem, mas devem ser garimpadas. Fundos estão sendo procurados, mas ainda falta proatividade”, completou Marcelo Berger da Trigger Participações.  José Arnaldo Deutscher, Sócio Diretor da Antera Gestão de Recursos encerrou a sessão relatando alguns casos de sucesso nos segmentos de VC e Seed, como por exemplo a empresa ingresso.com.

Fonte: SEGS